Porque A Gaja é fan lover de Melissas #2

Melissa Glam + The Little Prince

A primeira vez que li "O Principezinho" vivia o debalde da minha adolescia com borbulhas no rosto e com um sério problema de caspa e uma séria crise existêncial.

Sempre fui uma boa aluna, mas reconheço que a porra da adolescência me tenha afectado um bocadinho em termos académicos. 
Era hiper-mega-fã do Di Caprio, das revistas Bravo e SuperPop da altura, vibrava com os CD's da Britney Spears e estourava boa parte da mesada em chamadas e sms no meu Nokia 3330. 

No entanto, reconheço que nada dessas merdinhas fúteis me afetaram de forma a que tivesse verdadeiras consequências. Felizmente nasci no seio de uma família em que se vivia com o cinto apertado, mas que não era apertado para sobreviver mas para valorizar o que se poupava. Desta forma, nunca passei necessidade de nada nem tão pouco privação... Não tinha tudo o que amava, mas amava tudo o que tinha.

O livro "O Principezinho" fazia parte do Plano Nacional de Leitura pelo menos nos anos 90. Estranhamente, o meu pai já o tinha lido na sua mocidade. 
Na altura, ler este livro foi como ler "mais um". Não era dos meus favoritos. Preferia Anne Frank ou Meg Cabot (essas sim, com verdadeiros problemas de miúdas adolescentes) a Saint Exupery.  Ou seja, para adolescente fã de Britney Spears, de burra realmente tinha pouco.

O problema d'O Principezinho é que ler este livro quando se é puto, pouco ou nada nos diz. Tem algumas frases bonitas, mas um adolescente está-se nas tintas para isso. Em adulto, achamos um livro demasiado infantil, com verdades verdadeiras, mas que se calhar gastar 10-15 paus em pseudoescritores  very clean tipo Pedro Chagas de Freitas ou Margarida Rebelo Pinto seja mais proveitoso para impressionar gajos. E estes dois pseudoescritores vendem que nem pãezinhos quentes. Uma frase por eles escrita no facebook de alguém é merecedora de alguns likezinhos e de partilhas.

Voltando às Melissas...
Estas fofinhas, foram lançadas algures em 2008, possuem um  acabamento fosco, bico fino, palmilha toda desenhada e um apaixonante aplique na lateral fazendo referência à clássica e encantadora história de Antoine de Saint-Exupéry.

Posteriormente, em 2016, foram relançadas outras bastante semelhantes pela mesma marca ao qual não tive tempo de as namorar pessoalmente.

São super confortáveis apesar de serem bicudas. Gosto imenso delas. Só tenho pena que a tinta dos desenhos esteja a ficar com alguns sinais de desgaste.

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